terça-feira, 31 de janeiro de 2012

COMO CONVIVER COM A ESCOLIOSE

Como havia dito a vocês, descobri a Escoliose aos 13 anos, não foi nada fácil aceitar o fato de que eu não era como os outros adolescentes da minha idade.
Surgiu então o Colete em minha vida, e vou confessar a vocês, era dificil demais ter que usá-lo, como era feio e como machucava, feria tanto que chegava a ficar na carne viva, era extremamente doloroso.
O preconceito era enorme, algumas pessoas conviviam comigo normalmente, meus amigos de verdade não se encomodavam, mas alguns faziam questão de perguntar o que era aquilo, se eu havia sofrido algum acidente, perguntas que me deixavam às vezes com muita raiva e muito triste, me olhavam com curiosidade e pena, era horrível.
O tempo ia passando e eu já não aguentava mais, e foi por essa falta de paciência e irresponsabilidade que cometi meu maior erro de minha vida, parar de usar o Colete.
É uma pena que não conseguimos voltar o tempo, não faria isso novamente, essa atitudeme trouxe consequências graves, e que agora depois de muito tempo estou tentando reparar,e espero do fundo do meu coração conseguir.


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

COMO TUDO COMEÇOU...

Olá amigos, vou começar a contar para vocês um pouco da minha história.
Quando nasci, fui diagnosticada como portadora de hipotonia muscular, fiz inúmeros tratamentos de saúde, fisioterapia e terapia ocupacional, ninguém imaginava que poderia andar ou ate mesmo falar.Eu sentei aproximadamente aos 2 anos de idade e segundo minha irmã eu fui tentar pegar um chinelo do meu pai. A felicidade reinou em minha casa. Minha mãe nunca perdeu a FÉ e sabia que com certeza Deus iria nos trazer a vitória.
Fiz tratamento durante 10 anos de minha vida, revezando entre fisioterapias , terapias e natação. Já havia ganhado alta da fisio e só fazia natação,quando no meio do caminho minha mãe faleceu, meu tratamento então foi interrompido. Passados 2 anos, eu estava na casa de uma prima e minha tia então notou algo estranho na minha coluna quando me abraçou, pediu que eu levantasse a blusa e verificou que minha coluna estava entortando, fui levada em alguns médicos que diagnosticaram uma Escoliose, aos 13 anos de idade,lá estava eu com o tão temido Colete, aquilo para mim era o fim do mundo, como que uma adolescente iria conseguir usar aquele aparelho tão horrível e desagradável? Era praticamente impossivel. Como eu poderia ir para escola e sair de casa com aquilo? Os meus colegas de escola eram terríveis, as pessoas me olhavam com pena,era horrível, era um sofrimento sem tamanho.Teria que usá- lo 23 horas por dia e só podia tirar para tomar banho, sem contar o tanto que me faziam perguntas que eu não queria responder, era uma  luta sem fim, sempre chegava em casa muito chateada com aquela situação. O Colete feria a minha pele que chegava a ficar na carne viva, e tudo isso contribuiu muito para que eu passasse a usar só em casa, até parar definitivamente de usá-lo.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

COMO DIFERENCIAR A ESCOLIOSE

A coluna vertebral vista por trás deve ser reta, alinhada. A escoliose é uma deformação morfológica da coluna vertebral nos três planos do espaço (Souchard e Ollier, 2001). Assim, a coluna realmente se torce, não somente para os lados, mas para frente e para trás e em volta do seu próprio eixo. Essa torção em maiores graus determina a gravidade da escoliose e a forma de ser tratada.
Classificação da escoliose quanto a forma da curva: curva simples, sendo esta à direita ou à esquerda (escoliose em “C”); Curva dupla, (escoliose em “S”). Lembrando que a direção da curva é sempre identificada pela convexidade da coluna.
Classificação das curvaturas escolióticas, podendo estas serem: cervicotorácicas, torácicas, toracolombares, lombares e lombossacrais.
Relacionando o grau da angulação da escoliose e o tratamento correspondente, temos:

1)0 à 10 graus: não há necessidade de tratamento fisioterápico.

2)10 à 20 graus: há necessidade de tratamento fisioterápico.

3)20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete ortopédico ou de Milwakee.

4)30 à 40 graus: uso do colete ortopédico ou Milwakee.

5)40 à 50 graus: somente tratamento cirurgico



FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escoliose

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

PRIMEIRO PASSO

Olá amigos, hoje é um dia muito feliz para mim, ouvi falar muito de um médico em São Paulo, Dr Alexander Junqueira Rossato, e consegui marcar uma consulta com ele dia 09/02/12 as 16:00, estou muito ansiosa em conhecê-lo e a esperança voltou a aparecer em meus olhos.Tenho fé em DEUS que vai dar tudo certo,não vejo a hora de chegar o dia da consulta.Não se preocupem porque não vou deixar de contar nenhum detalhe para vocês.
um abraço

domingo, 22 de janeiro de 2012

BLOGG DA JÚLIA

A menina da coluna torta / The girl with a crooked spine

ENTENDENDO A ESCOLIOSE

 Escoliose
A escoliose é um desvio da coluna vertebral para a esquerda ou direita, resultando em um formato de "S" ou "C". É um desvio da coluna no plano frontal acompanhado de uma rotação e de uma gibosidade (corresponde a uma látero-flexão vertebral).
A escoliose é uma deformidade vertebral de diversas origens. As escolioses de um, ou outro grupo etiológico, podem ter prognósticos muito diferentes, pela distinta progressividade e gravidade de suas curvas.

Indicação do Colete Milwaukee

Idealizado em 1957 por Blount, permite, através de uma força corretiva, uma atuação constante de distração, sem impedir as atividades e os exercícios do usuário. As indicações mais claras do Colete de Milwaukee, são as curvas flexíveis e de mediana intensidade (20o a 40o segundo o Ângulo de Cobb) do adolescente. A partir dos 40º duvida-se da efetividade do colete. A partir dos 60º as curvas devem sempre ser operadas.
O colete deve ser usado 23 horas por dia; há uma hora para a realização de exercícios e higiene. O tempo de uso, em anos, depende da regressão da curvatura. A retirada definitiva do colete deve ser gradativa, até que o emprego da órtese seja somente no período noturno, até o amadurecimento do esqueleto. Este aparelho permite, através de almofadas, corrigir as deformidades das escápulas, costelas e ombros. Seus apoios são na espinha ilíaca, no queixo e occiputal, nas escolioses torácicas.


Importância do tratamento
  • Diminuição da capacidade ventilatória (restritiva) nas escoliose severas
  • Importância estética
  • Incongruência intervertebral (desgaste com dor)
  • Exame físico
  • O tratamento das escolioses baseia-se, dentre outros fatores, na idade, na flexibilidade, na gravidade da curva e na sua etiologia, compreendendo a correção das deformidades, com tratamento conservador, que inclui fisioterapia e utilização de coletes, adaptação de palmilhas posturais que incrementam a eficácia e o tempo do tratamento (Podoposturologia) ou o tratamento cirúrgico (Tribastone, 2001). Na opção de tratamento conservador a fisioterapia utiliza-se dos benefícios da R.P.G. ou Reeducação Postural Global, como método que corrige ou minimiza a escoliose através da identificação da causa do problema.
  • FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escoliose

APRESENTAÇÃO

Meu nome é Janaína, tenho 28 anos e tenho escoliose tóraco lombar desde 13 anos. Comecei então a fazer um tratamento sério e usei aquele colete que na verdade parece um arreio de cavalo, e como todos já sabem, adolescente e esses aparelhos não combinam, e de rebeldia não usei o tempo necessário.Tive médicos bons e médicos muito ruins, mas ninguém me apresentou nenhum tipo de solução para meu problema,todos dizem o mesmo, "Não sei o que você tem , não te opero, vamos deixar como está que é melhor..."
Criei esse BLOG para dividir experiências e esclarecer dúvidas sobre esse problema,e conto com a ajuda de todos vocês.
Sejam bem vindos
Um abraço